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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Desculpe Senhor.

Desculpe Senhor, mas você tem tempo?
Pois sei de sua importância e assim o reconheci.
Quero saber se é tão importante como o soprar do vento,
Tão importante que até o tempo espera por si.

A mim me pergunto, Você consegue ver?
Pois para olhar, a si o tempo não parece deixar.
E para mais não deve também conseguir ouvir o ruído do acontecer
Da vida que todos falam, e isso me deixa a pensar

No facto de Sua senhoria também não ter nem nome
nem direcção ou imagem que o deixem conhecer.
Será que o Senhor já passou fome?
Já espreitou as crianças a morrer?

Não, pois não?

Senhor de si mesmo, há sua própria vontade,
Sem respeito ao que somos sós.
Mas porque esse coração só conhece a sua própria vontade?
E assim o vejo também mudo, pois ninguém nunca ouviu a sua voz.

Mas desculpe Senhor, não será seu o petróleo
que mata certamente estes seres destas costas?
Ou será apenas uma miragem cega do meu ódio,
Que coloca no Senhor a razão destas provas?

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